Quem já viajou para fora do Brasil possivelmente já se deparou com as chamadas empresas low cost. Na Europa, por exemplo, é tão comum que a maior companhia aérea do continente é justamente a que oferece esse tipo de voo. A ideia parece ótima, afinal: quem não quer passagens muito baratas? Porém o passageiro tem que ficar atento para não cair em ciladas. 
 
 
O que é um voo low cost? 
 
Low cost é uma expressão inglesa que significa “baixo custo”. A ideia surgiu nos Estados Unidos há mais trinta anos com os voos vendidos pela metade do preço. Ainda hoje, os preços dessas companhias são bem atrativos, porém para garantir esses valores, elas precisam cortar alguns custos de operação. Em voos low cost as aeronaves são mais simples, não há oferta de comida, serviço de bordo, despacho de bagagem e impressão de bilhetes, por exemplo, são cobrados à parte. 
 
O que ficar atento em voos low cost
 
Para reduzir ao máximo os custos é comum que essas empresas operem em aeroportos secundários, que normalmente ficam mais distantes do centro da cidade. Em Paris, por exemplo, a Ryanair opera no Beauvais, que fica a 75 km do centro e a passagem de ônibus custa € 29, o que em alguns casos é mais caro que o próprio bilhete de avião. 
 
A questão da bagagem é outro ponto que merece atenção. A política dessas empresas é super severa e qualquer coisa fora do padrão será cobrada e os valores não são baixos. Então antes de comprar, confira as regras da companhia e faça as contas. Quem pesquisa passagem no Viajala, já pode calcular quanto ficaria, em média, adicionar uma mala extra.  
 
 
Low cost no Brasil
 
Há alguns anos, o Brasil tinha uma companhia low cost, a saudosa WebJet. Porém, ela deixou de operar em 2012, quando foi comprada pela Gol. Atualmente algumas empresas com esse perfil atuam no Brasil, mas em voos internacionais, como a chilena Sky Airline e a espanhola AirEuropa. A partir de outubro de 2019, a Flybondi vai operar voos entre Rio e Buenos Aires.